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quarta-feira, 13 de março de 2013




“Costa Junior – JOER”

Perdi as contas de quantas vezes acordei às 5h da manhã assustado. O susto era momentâneo, pois logo me lembrava de que o barulho que me acordava era de pedradas na janela ou no telhado de casa. Os lançadores de tais pedras... jovens “faminhas” por jogar bola. E eu era um desses, que uma hora era acordado com as pedradas, e logo em seguida acordava outros usando os mesmos métodos. Época tão boa que chega dá arrepios de lembrar!

As pedradas seguia um itinerário. Nos dias de treinamento, aleatoriamente, um dos “faminhas” ficava responsável por acordar primeiro e sair acordando os outros. O motivo para tal feito, treinar para ir jogar no JOER.

Éramos bons jogadores. Fizemos bonito em algumas edições do JOER. Infelizmente  nunca ganhamos a fase regional. Me lembro perfeitamente de um dos jogos de 2003, jogo trucado contra a Escola Capitão Silvio de Farias. Pressão do primeiro ao ultimo minuto de jogo, a torcida paralisou o jogo umas três vezes por invadir o ginásio. O melhor jogo da minha vida! ganhamos na raça e na habilidade e fomos classificados para a final. Perdemos a final, mas voltamos para casa com a sensação de dever cumprido, cada um deu o máximo de si. Não era pra ser!

A época de ouro do Costa Junior em JOER se deu mais ou menos entre os anos de 2000 e 2003. Aliás, em conversas com diversos professores, os anos de 2003 e 2004 foram divisores de águas no Costa Junior. De lá para cá as coisas mudaram muito.

Prof. Gilvan é um dos pioneiros dessa cidade. Ele serviu de exemplo para muitos de nós “faminhas” naquela época. Tenho certeza de que muito do caráter dos “faminhas” hoje é formado pela época que convivemos com Prof. Gilvan. Ele nos apresentou a responsabilidade e a coletividade. Duas qualidades importantes para vivermos nesse mundo de hoje. Se nunca agradeci, fica aqui externado o meu eterno agradecimento Prof. Gilvan. Obrigado!

A foto é de umas das equipes. Nós, naquela época estudantes. Hoje, a maioria é pai de família. Todos trabalhadores responsáveis pelo que vivenciamos e aprendemos naquela época de ouro do Costa Junior.

Por: Fred Willan

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